Associação Pratigi Sustentável repudia crimes ambientais e cobra ações do poder público

A Associação Pratigi Sustentável (ASPRATI) divulgou hoje 12/12/2025, uma nota de repúdio diante da crescente ocorrência de crimes ambientais e atos de vandalismo na Comunidade do Pratigi, em Ituberá (BA). Segundo a entidade, situações como queimadas, depredação de lixeiras, descarte irregular de lixo e construções indevidas em áreas verdes têm se tornado frequentes, comprometendo o bem-estar coletivo e o patrimônio local.

A ASPRATI destaca que tais práticas configuram crime ambiental, conforme a Lei nº 9.605/1998, e vêm causando danos diretos à comunidade, como bloqueio parcial do acesso a ruas e avenidas, impacto visual e degradação das áreas naturais.

Além dos crimes ambientais, moradores e empreendedores também têm enfrentado problemas recorrentes de infraestrutura, como a falta de abastecimento de água e quedas constantes de energia elétrica. De acordo com a Associação, essas falhas têm gerado prejuízos significativos para quem vive e trabalha na região.

A entidade ressalta que, apesar das dificuldades, a comunidade tem feito sua parte. Com recursos oriundos das contribuições dos associados, foram construídas lixeiras de eucalipto, bambonas de coleta, o Portal de entrada do Pratigi, o banheiro público, placas de sinalização, traves para a área de futebol e, mais recentemente, está em fase de conclusão um novo ponto de ônibus.

Mesmo assim, a Associação afirma que a responsabilidade pela fiscalização, monitoramento e punição dos infratores cabe aos órgãos governamentais competentes. A ASPRATI informa que vem cobrando insistentemente providências das autoridades municipais, estaduais e ambientais.

A presidente da ASPRATI, Angela Maria Cairo Santana, reforça o apelo para que os moradores também atuem na fiscalização e denunciem irregularidades, contribuindo para que os responsáveis sejam devidamente punidos.

Ao final da nota, a entidade reitera seu “veemente repúdio” às ocorrências registradas e solicita ações imediatas dos órgãos públicos. A manifestação foi direcionada aos seguintes órgãos e instituições: Prefeitura Municipal de Ituberá, Câmara Municipal de Ituberá, INEMA, SEINFRA-BA, Ministério Público da Bahia, Embasa e Neoenergia.

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